domingo, 21 de agosto de 2011

E PARA ONDE IRÃO AS RELIGIÕES?






Assistindo às notícias do mundo [...]

Em quase todas elas a Religião está presente. Os temas vão de Israel ao Vaticano. Do Islamismo aos radicais de Direita Religiosa americanos. Bin, Sharom, Bush, Saddam, Papa...
Todos estão certos de suas certezas…
Não há soluções humanas possíveis!
No centro dos piores conflitos está a Religião!
Ora, onde há religião nunca há paz!
É verdade que as guerras habitam na carne. Mas a carne adora se expressar pela Lei. E nenhuma Lei é mais poderosa que aquela que se impõe em nome de algum “Deus”. Seja qual for o “Deus”.
O Cristianismo está no centro dessas calamidades, em companhia do Judaísmo e do Islamismo.
Trata-se do Triângulo das Bermudas onde todas as esperanças desaparecem no mundo presente.
É verdade que as Forças Econômicas também são poderosas quanto a incitar a guerra. Mas os homens de negócio dão tanto valor ao dinheiro que acabam se entendendo.
É mais fácil unir o mundo em nome do Dinheiro que em nome de um outro “Deus”.
O Dinheiro é “liberal”, negocia. A Religião, não. Por isso é que na Nova Jerusalém não há nenhum “santuário”. João procurou e não achou nenhum...
A Religião só conhece a união entre os absolutamente iguais. Os diferentes são sempre inimigos ou seres a serem conquistados para a “clonagem”.
O problema é que a Terra é habitada por seres diferentes...
Ora, para a Religião “paz” significa uniformidade...
Se sairmos do Mundo em nossa visão maior, e olharmos apenas para o Brasil, o quadro é o mesmo. O que a Religião estabelece é o partidarismo. Prova disso é que quanto mais cresce a Religião—entre elas a Evangélica—, mais aumenta o preconceito e o espírito de divisão.
Religião é Babel: torre do homem para marcar seu nome perante “os céus”. Daí só provém confusão. Linguagens que não se fazem interpretar.
Gente dos “santuários” tem até dificuldade de aceitar—embora esteja escrito—, que na Nova Jerusalém as folhas da Árvore da Vida serão para “a cura dos povos”. Menos ainda conseguem entender que as “nações trarão ações de graças ao Cordeiro” na Nova Jerusalém.
Já criaram até a categoria dos “sub-redimidos” para explicar porque esses “estranhos” terão acesso à Cidade das Doze Portas, e que permanecem abertas o tempo todo, conforme o Apocalipse.
Se dependesse de nossas mentezinhas de azeitona, alguém reescreveria os últimos capítulos do Livro da Revelação.
As portas lá estão abertas demais para o gosto da maioria de nós.
O estranho é que essa Sociedade Redimida tem uma única fonte de Luz: a do Cordeiro.
E tem gente que ainda se admira que lá João não viu “nenhum santuário”!
É claro que não pode haver essas coisinhas por lá. Se houvesse, não seria um lugar de Paz Eterna. Seria apenas a Cidade Amuralhada dos Salvos Presunçosos. Uma Nova Jerusalém Religiosa não seria Nova, seria apenas o Velho Inferno.
Nesse caso, não precisaríamos esperar para chegar lá. Bastava que todos nós nos uníssemos e mudássemos para a Jerusalém Terrestre.
Não! Nada disso! Basta ficarmos Aqui. Basta continuarmos a ser esses robôs religiosos.
O Inferno é profundamente religioso...
Diabo é Divisão!
Quem tem Religião tem o quê?
União ou divisão?
No Oriente Médio é onde superabundam as Religiões. As guerras também. E todos se dizem filhos de “Abraão”. Jesus disse que os que guerreiam em nome da genealogia religiosa são “filhos do diabo” (João 8).
Paulo disse que a Jerusalém Terrestre—essa dos jornais—é a Cidade da Escravidão. Gálatas Quatro!
Todos os seus filhos—filhos da Religião; filhos de Hagar, gerados na escravidão religiosa—, são os que dividem o mundo e a humanidade, em nome de “Deus”.
Quanto mais Religião, mais guerras haverá.
Religião deveria ser Re-ligação...
É sempre assim: usa-se o termo apenas para iludir os propósitos do coração. Nesse caso, o que prevalece é o desejo de “separação”.
Se Religião fosse algo bom, a Nova Jerusalém teria o Templo Maior.
Lá, todavia, a Vida acontecerá ao Ar Livre.
Sua Luz é o Cordeiro.
Heresia é pensar diferente.
Quem não concordar comigo, fique à vontade. Mas não diga que não é exatamente isso que a Palavra diz que será o futuro quando a Redenção Total se manifestar.
Maranata!
Vem Jesus!

Caio

Escrito em Setembro de 2003


retirado de: http://caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02176

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Esperar, acreditar e insistir*

16.4.11
 
Surfe Deluxe posta o texto da jornalista Natália Leão, sobre as experiências e lições aprendidas com o surf. Dentro d´água há um ano, ela encontrou várias equivalências entre o esporte dos Reis e a vida. Vale a pena ler:

Quando os olhos finalmente se abrem é possível entender as lições escondidas nas sutilezas de cada instante. O surfe tem me presenteado com alguns desses ensinamentos. Três lições têm sido especialmente importantes nesse momento específico da minha trajetória. No surfe, como na vida, é preciso esperar, acreditar e insistir.

No momento em que entra na água você já sabe que passará grande parte do tempo esperando. Esperando pela onda certa, por exemplo. Mas entenda, a onda certa nem sempre é a onda perfeita. Às vezes é aquela onda pequena, quase uma marola, que você pensa em desprezar, mas no fim proporciona tanto prazer quanto qualquer outra. Vez ou outra, a onda certa é aquela que amedronta, que devora, que derruba. O fato é que todas ensinam algo.

Quem surfa também espera dias, semanas, até meses por uma boa ondulação, afinal, tem dias que a maré não está a nosso favor. Na vida não é diferente. Passamos dias esperando uma proposta de emprego, meses esperando aquele dinheiro entrar, e anos esperando que um grande amor apareça.

Tanto na vida quanto no surfe, não podemos prever quando a maré finalmente vai estar a nosso favor, só podemos esperar que isso aconteça, sem desprezar as marolas e sem temer as ondas vorazes.

Se você quer surfar é imprescindível acreditar. Acreditar que vale a pena remar por horas, mesmo em más condições. Acreditar que vai conseguir atravessar a arrebentação, acreditar que as ondas vão compensar o esforço. Acreditar que sim: se eu me esforçar dá pra pegar aquela onda, sim se eu tentar mais uma vez vou dropar, sim, se eu não desistir vou alcançar.

No momento em que se está no mar, sentado, se equilibrando sobre a prancha e lá longe é possível ver uma movimentação, a aguá adquirindo velocidade, no horizonte a ondulação crescendo em sua direção, só há duas opções: acreditar e remar com toda vontade ou desistir e perder a onda. Não existe meio termo. Na vida não é diferente.

Existem pessoas que ficam sentadas, olhando a vida passar e existem aquelas que se jogam, mesmo sabendo que podem se afogar ou que podem não alcançar a onda. Mas é preciso se lembrar: “É só água”, como diz uma grande amiga minha. O ar está logo alí e mesmo o pior dos caldos te ensina a sobreviver.

A terceira lição que aprendi com o surfe foi insistir. No início são horas de esforço físico por pouca recompensa. São horas, dias, meses, até anos de sacrifícios, dores musculares, abnegações, viagens na madrugada. São minutos intermináveis remando, tentando passar a arrebentação para segundos em pé em uma onda. Há dias em que você cai, cai, cai, cai, cai, e pensa em desistir. Mas também há aqueles em que você evolui, afinal, é das adversidades que surgem os aprendizados. O importante é que se você tiver a determinação necessária, a natureza e o esporte te recompensarão com os melhores segundos da sua vida. Aquele momento em que você, a prancha, o mar e o ar se tornam um.

E se na vida você achar que não vale a pena insistir, tenha certeza que você vai se afogar. Na vida não dá para colocar a prancha embaixo do braço e desistir, não tem colete salva-vidas, nem bote de resgate. Correndo o risco de parecer piegas, digo que a música está certa: “A vida vem em ondas”, às vezes ela te derruba, às vezes te conduz. Cabe a você escolher se vai surfar pela vida ou apenas boiar enquanto ela passa.


Retirado de: http://surfedeluxe.blogspot.com/2011_04_01_archive.html

segunda-feira, 18 de abril de 2011

LANÇANDO PÉROLAS AOS PORCOS




Não lançar pérolas aos porcos é não oferecer os tesouros do ser a quem come apenas lama e babugem, e pisará em nossos tesouros do coração por não ver valor algum em pérolas da alma, assim como é também não oferecer nossos bens do coração aos que apenas pisarão sobre tal riqueza interior.

As pérolas são as verdades de Deus em nós, as mais íntimas e preciosas, que só devem ser compartilhadas com quem lhes dá valor.

O insensato é que abre seu coração e expõe todo o seu interior àqueles que têm no coração a fome e o apetite dos porcos - por lama - e têm ojeriza aos bens do ser.

Veja com quem você abre seu coração!

Veja com quem você divide sua intimidade humana e espiritual!

Veja a quem você serve as preciosidades de seu ser!

Não basta que a pessoa seja “cristã” ou de “igreja”. Isso não significa nada. Amigos de alma e de tesouros são raros, e só se os conhece com o tempo, em meio à fidelidade na dor e nas dificuldades da existência.

Toda hora vejo alguém servindo suas preciosidades de alma a quem não tem uma alma. O resultado é previsto por Jesus: eles pisam nas pérolas e depois devoram aqueles que as serviram.

Seu tesouro está em seu coração. Seja cuidadoso na entrega de sua intimidade. Procure antes comer muito sal com a pessoa. Não se exponha a quem não dá valor à alma.

Muita dor acontece em razão do romantismo de se pensar que basta a nossa sinceridade. Não! Não basta. Do outro lado tem de haver gente. E gente boa de Deus. Do contrário, o que se faz é apenas entregar nossa intimidade a quem se utilizará dela para nos destruir.

Infelizmente o mundo (e nele se inclua a religião) está cheio de suínos existenciais, os quais se alimentam de homens e abominam os tesouros da alma.

Jesus mesmo disse que tinha ainda muita coisa a dizer, mas que os discípulos ainda não estavam preparados para ouvir. Ora, eles não eram suínos existenciais, porém ainda estavam longe de poder entender e apreciar a beleza de muitas coisas.

Para Jesus o não lançar nossas pérolas aos porcos era equivalente a não abrir os tesouros do reino com aqueles que só buscavam pretexto para a matança.

Ora, esse mandamento de Jesus é o que nos protege daqueles que se oferecem como amigos, namorados, companheiros e irmãos, mas que não têm espírito de amor e de cuidado com a alma do próximo.

Ao contrário, para tais pessoas esses segredos das verdades mais íntimas do coração são apenas alças para que nelas se agarrem a fim de nos comerem vivos.

Portanto, veja a quem você está dando os seus tesouros de intimidade, verdade e preciosidades de Deus em sua vida.

Não namore ou se case com o suíno com esperança de ser bem tratado(a). Não fique amigo de suínos existenciais, pois além de não enxergarem você, eles ainda vão pisar em sua vida e devorá-la.

Você jogaria suas pérolas aos porcos, na lama?

Ora, se você não faria isso com jóias materiais, por que você faz isso com os tesouros imateriais?

Pense nisso e organize seus vínculos e amizades!


NEle, em Quem o amor é realista,



Caio

25/10/07
Manaus
Am

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Jesus nos chama ao ajuntamento que junta e une, e não ao que separa e divide!

NÃO ENTRO MAIS EM IGREJA!

Condicionamento relacionado à culpa é coisa muito séria e persistente.

Lembro do tempo em que deixei de ser "pastor local", passando a dedicar-me exclusivamente ao "ministério itinerante", quando, como nunca antes, senti a culpa de não ir "à igreja" no domingo cedo, na Escola Dominical.

Ora, não se tratava de um desconforto para o qual eu não tivesse uma resposta consciente e bíblica, porém, a alma condicionada, não reconhece nem mesmo as verdades da Palavra.

Assim, eu pregava a semana toda, no mínimo duas vezes por dia, mas, aos domingos de manha, eu queria descansar, já que à noite eu pregaria mesmo, de qualquer maneira.

Aí, porém, morava o problema; posto que ficasse sempre aquele sentimento de culpa, como se minha ausência do lugar fosse emocionalmente semelhante a ter se distanciado de Deus.

Prova disso está no simples fato de as pessoas se referirem à freqüência às reuniões como "ir à igreja".

Há mesmo os que dizem que "não entram numa igreja" há muitos anos; embora eles mesmos não se sintam mais longe de Deus.

"Teologicamente", todos os que estão em Deus estão na Igreja, embora, muitas vezes, não estejam em "igreja" alguma.

Entretanto, a designação da experiência com a igreja como sendo algo que caiba no movimento de ir ou não ir, já demonstra o dado psicológico de que a igreja é, para muita gente, um lugar; e, portanto, quando se associa tal realidade a Deus, não ir à igreja é, no inicio, como não ir a Deus, ou como estar fora de Deus.

Há o mandamento bíblico [Hebreus 13] no sentido de que não se deixe de congregar, como é costume de alguns.

Ora, isto é dito em Hebreus no mesmo contexto em que se denuncia a presença ritualística aos cultos, escravizando-se a alma aos padrões antigos, infantis e pagãos.

Portanto, não se diz que não ir seja um problema, mas sim se diz que o deixar de viver a vontade de encontro com os irmãos, é algo que pode dês-aquecer a alma e tirar a alegria e a exultação horizontal da pratica da fé.

Quando eu sou igreja [e assim entenda!], mesmo quando não vou aos encontros, sou; e isto jamais muda em mim.

Porém, quando a minha alma se desconecta do compromisso histórico da fé [que é sempre horizontal, e, portanto, com os irmãos], a primeira coisa que acontece é que se faz da não ida algo mais sério do que de fato seja; e, em tal caso, torna-se algo sério, não por não se ir ao ajuntamento, mas sim em razão de que não se vai por se julgar existir uma briga entre nós e Deus.

E mais:

Muitas vezes não se acha uma comunhão espiritual que justifique a saída de casa.

Ora, em tal caso não se deve ir mesmo a lugar algum aonde se vá apenas para que se cumpra um rito mágico ou um dever devocional, pois, não tem sentido ou mesmo valor algum.

Durante uns dois anos, entre 1984 e 1986, senti muito culpa quando os filhos iam aos domingos de manhã à Escola Dominical e eu ficava em casa cuidando do jardim e descansando.

Parecia que eu estava negando a fé; e, por mais eu me dissesse que não era assim, no entanto, dado aos anos de pratica pastoral, indo aos cultos pregar e ensinar todos os domingos, o sentimento se manifestava mesmo contra os meus argumentos.

Ora, é neste ponto que se percebe o quanto se está religioso.

E mais:

Sempre que tal culpa bate no coração não havendo razão para tal, é prova de nossa religiosidade.

Não devemos deixar de nos congregar; ao mesmo tempo em que congregar-se jamais deve ser algo movido pela culpa ou pela irrazoabilidade das neuroses religiosas.

Assim, se você não encontra mais onde se sinta bem para cultuar comunitariamente, ao invés de "se afastar de Deus" pela culpa da não freqüência, ame ainda muito mais a Deus e aos homens; e, desse modo, busque, sem neurose, uma boa oportunidade de encontrar os irmãos-amigos; ou, então, de iniciar uma comunhão simples com irmãos e irmãs amados e singelos no crer.

Precisando de ajuda neste aspecto, escreva para

adailton@caiofabio.net ou para contato@docaminho.com e procure informações sobre o "Caminho da Graça".

Não se faça culpado de uma culpa que não existe!

Nele, que nos chama ao ajuntamento que junta e une, e não ao que separa e divide,


Caio

segunda-feira, 28 de março de 2011

O problema básico do hipócrita é que ele não quer cura...

Hipocrisia!

Esse parece ter sido o mal que mais provocou a ira de Jesus.

Ele lidava bem com as incoerências humanas; fazia-se acompanhar dos que sabiam quem não eram; gostava da amizade deles; e ajudava-os com paciência a crescerem para ser quem ainda poderiam ser, caso descansassem na Graça de Deus.

De fato, Jesus ensinou que o maior progresso vem do descanso, da confiança, e da paz que encontra amparo na misericórdia de Deus.

Esses são os doentes que precisam de médico!

A impaciência de Jesus se projetava sobre os doentes que diziam não precisar de médico por uma única razão: eles não queriam ser curados, e viviam da fuga de oferecerem sua “doença” como padrão de saúde para os demais homens.
 
Daí eles, quando conseguiam transformar alguém em seus discípulos, de acordo com Jesus, faziam dessa pessoa um filho do inferno em dose dupla.

O problema básico do hipócrita é que ele não quer cura, e, muito menos, admitir que é doente.

Então, ele abre um hospital para os doentes que ele elegeu como seus discípulos.

E, esses coitados discípulos, pelo convívio com esses médicos-de-si-mesmos, acabam adoecendo a ponto de passarem a precisar ser internados num hospício. E a culpa passa a ser deles!

A hipocrisia é como infecção hospitalar que “pega” alguém que foi fazer um exame de sangue, e sai do hospital carregando AIDS.

No meio cristão eu ouço pessoas sinceras que me dizem:

Parei de falar Jesus por causa de minhas incoerências; eu não sou hipócrita!
Eu ouço e digo a elas duas coisas.

1.         Você deve falar de Jesus em razão de suas incoerências. Se você não tiver incoerências, não fale de Jesus, fale de você.
2.         Você não é hipócrita por se saber incoerente. Você é hipócrita quando esconde as suas incoerências; e, então, oferece a si mesmo como referência de saúde para todos; e pior ainda: quando encontra alguém que é exatamente como você - e todos são igualmente iguais—, mas trata essa pessoa com o ódio que você sente acerca de si mesmo; ou quando trata a tal pessoa como se aquilo que estivesse acontecendo com ela fosse algo impossível de acontecer a qualquer ser humano caído.

E todos caíram, e todos carecem da Graça de Deus!

O hipócrita, portanto, é descrito de modo perfeito em Mateus 23.

Leia:
"Então falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e fariseus.
Portanto, tudo o que vos disserem, isso fazei e observai; mas não façais conforme as suas obras; porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; mas eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Todas as suas obras eles fazem a fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filactérios, e aumentam as franjas dos seus mantos; gostam do primeiro lugar nos banquetes, das primeiras cadeiras nas sinagogas, das saudações nas praças, e de serem chamados pelos homens: Mestre.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque devorais as casas das viúvas e sob pretexto fazeis longas orações; por isso recebereis maior condenação.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós.Ai de vós, guias cegos! Que dizeis: Quem jurar pelo ouro do santuário, esse fica obrigado ao que jurou.Insensatos e cegos! Pois qual é o maior; o ouro, ou o santuário que santifica o ouro?E: Quem jurar pelo altar, isso nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado ao que jurou.Cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?Portanto, quem jurar pelo altar jura por ele e por tudo quanto sobre ele está; e quem jurar pelo santuário jura por ele e por aquele que nele habita; e quem jurar pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está assentado.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei; a saber: a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.Guias cegos! Que coais um mosquito, e engolis um camelo.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e de intemperança.Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o exterior se torne limpo.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido cúmplices no derramar o sangue dos profetas.Assim, vós testemunhais contra vós mesmos que sois filhos daqueles que mataram os profetas.Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?"

Veja que todas as ênfases de Jesus resumem-se a apenas algumas coisas:
1.         Tentar parecer ser o que se não é.
2.         Impor a aparência exterior como paradigma para os demais.
3.         Viver da arrogância de clonar o ser do outro conforme a nossa própria e falsa aparência.
4.         Privilegiar as performances visíveis aos olhos, detendo a verdade que existe no ser.
5.         Usar o poder da religião, ou da moral, ou da ética, ou das etiquetas, como instrumento de poder e opressão sobre os que procuram ajuda.
6.         Oferecer-se como representante de Deus entre os homens.
7.         Criar um sistema de aferimento espiritual baseado na reverência concedida a si mesmo.
8.         Afirmar-se como guia do próximo, sendo que o coração sabe que para dentro não se enxerga nada além de podridão.
9.         Manipular o saber religioso e fazer dele uma adaptação que justifique as conveniências da própria doença; enquanto se masturba ante a submissão do próximo diante dele.
10.       Transformar a própria arrogância em missão; daí o percorrerem os mares a fim de piorar os seres humanos, ensinando-os a praticarem as obras que um pagão não realiza: pregar a verdade de Deus como opressão e controle.

Todo hipócrita é inseguro.
O que habita a hipocrisia é a insegurança que se transformou em maldade.
O ser inseguro pode se transformar num ser mal, se a sua insegurança se deixar possuir pela ânsia de poder sobre o próximo.

Todo hipócrita é invejoso.
Todo hipócrita é cínico.
Todo hipócrita não se enxerga.
Todo hipócrita não tem outro mundo se não o exterior.

Escrevi isto apenas porque muitos, que são gente boa de Deus, vivem hoje a angustia de confundir sua dor de autodescoberta, de incoerências, e de doenças pessoais com hipocrisia.

Hipócritas não procuram aconselhamento.
Hipócritas não confessam pecados.
Hipócritas só chamam de pecado aquilo que pode ser verificável pelos olhos da carne.
Daí o hipócrita sofrer seu próprio erro como castigo.

Ele é um inseguro que ao invés de confessar sua insegurança, e suas próprias incoerências, transforma-as em instrumento de dominação sobre o próximo. Então, vira diabo.

O hipócrita é o cara que quer todo mundo tão raso, tão exteriorizado, e tão doentemente sadio quanto miseravelmente doente ele é.

O hipócrita não é quem peca e se sabe pecador.
O hipócrita é aquele que acaba se convencendo acerca da mentira de que ele próprio não peca.
O Hipócrita se sente ofendido pela Graça de Deus.

E para os pastores que começaram a se enxergar, fica aqui uma palavra de irmão:

"Ao invés de se calar ante suas próprias incoerências, afirme o amor de Deus baseado nelas próprias.E não ponha sobre os homens os pesos que você mesmo sabe que ninguém consegue carregar.Anuncie a Palavra para você mesmo, e, como decorrência, para quem quiser ouvir.Mas deixe uma coisa bem clara: a Palavra é, sobretudo, para você; por isto é que você a prega."

Quanto ao mais, Jesus nos ensinou o caminho da cura para hipocrisia.

Leia:
"Vós, porém, não queirais ser chamados de Mestre; porque um só é o vosso Mestre, e todos vós sois irmãos.
E a ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque um só é o vosso Pai, aquele que está nos céus.Nem queirais ser chamados guias; porque um só é o vosso Guia, que é o Cristo.Mas o maior dentre vós há de ser vosso servo.Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado."

Esta é a Palavra que cura a hipocrisia.
Nela está a nossa libertação.

Nele, que não tem máscaras,

Caio

terça-feira, 1 de março de 2011

MINHAS ANGUSTIAS LULARAFATIANAS E DILMAHMADINEJADIANAS...


Acabamos de deixar Israel e escrevo de dentro de um avião da Air France de volta ao Brasil.
Nesta viagem o que mais me impactou foi a Palavra que o Senhor permitiu que saísse de minha boca; tudo pela sua Graça; e quem desejar começará a assistir na www.vemevetv.com.br dentro de alguns dias.
Entretanto, para além da Palavra, fiquei impressionado com a “boa impressão” que o Lula causa hoje em dia entre todos os árabes e africanos; e nos territórios Palestinos dentro de Israel.
Tentei conseguir uma camisa do Lula vestido de Arafat — eles bem que se parecem —, mas me foi impossível; estavam esgotadas.
Na Faixa de Gaza Lula inaugurou a Avenida do Brasil, que, segundo me disseram, o fez muito feliz e orgulhoso; visto que a rua começa em frente ao monumento ao homem que Lula chama de “companheiro Arafat”.
Quando éramos próximos ele assim o chamava; e por vezes disse a ele que, depois de anos vindo a Israel ou à Palestina — como preferirem — nunca havia conseguido ver o “companheiro dele” com bons olhos; e a razão era simples: para dentro da Palestina [bad] ele era uma coisa, e, para consumo mundial [...] outra completamente diferente.
Além do que, em minha opinião, não há nada que justifique a covardia do “terrorismo”; nem mesmo no Islã se pode encontrar tal proposta.
E foi como terrorista agressivo que Arafat começou, e, depois que se fez “figura política mundial” [graças à antiga União Soviética], foi no terrorismo consentido que ele se manteve no poder internamente.
Sim, pois, mesmo depois de dizer para “fora” que buscava a paz, nunca de fato se levantou contra o terrorismo “dentro” das fronteiras de Israel ou da Palestina; sendo apenas esse o seu discurso "para fora”; e isto apenas depois de anos de prática pessoal do oposto dentro de Israel. Depois que decidiu mudar sua imagem para “fora”, todavia, internamente se mantinha no poder deixando “a coisa rolar”.
Arafat era inteligente. Uma serpente de duas caras e de venenos tanto amargos quanto doces; tudo em razão do seu carisma, e, também, da capacidade que teve de vender-se como o representante dos interesses de todos os Palestinos que vivem em Israel.
Entretanto, o homem também era um grande ladrão. O palácio que tem e que hoje é habitado pela sua esposa — não na Faixa de Gaza ou na Cisjordânia, mas em Paris — é estimado em milhões de dólares; isso enquanto ele declarava ao mundo que recebia apenas comida e moradia entre os Palestinos.
Depois de sua morte se descobriu que a fortuna que ele amealhara passava os trezentos milhões de dólares; herança que deixou para sua viúva; a mesma que mora no palácio de milhões de dólares na França.
Indignados os Palestinos conseguiram demandar e foram capazes de reaver parte da bolada: cerca de 150 milhões de dólares; mas a pobre viúva ainda mantém o restante; isso enquanto a população morre de fome.
Os “palestinos” de Israel ninguém quer; aparentemente apenas Israel está disposto a fazer qualquer negócio para lhes encontrar lugar de pouso; isso se o Hamas e outros grupos radicais não continuarem a impossibilitar todas as tentativas de paz que já foram propostas.
Isto porque a Autoridade Palestina que não tem quase nada, menos do que nada tem de fato autoridade interna; estando sempre tendo que fazer o jogo duplo: um discurso de sobrevivência para dentro [ou seja: não podendo desagradar demais os terroristas internos; de fato uma minoria], e outro para fora; para consumo da mídia mundial.
Em meio a tudo isso Israel já cometeu muitos erros. Há três semanas cometeu mais um [...] ao anunciar que construiria mais alguns assentamentos na área Leste de Jerusalém, densamente habitada por palestinos radicais; os mesmos da antifada.
Entretanto, talvez o maior erro de Israel tenha sido logo depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando obteve tão esmagadora vitória contra Sírios, Egípcios e Jordanianos, que, àquela altura, caso as vozes mais lúcidas tivessem sido ouvidas, o Estado Palestino autônomo teria sido criado sem dificuldades; visto que a grande maioria da população de Israel assim queria, e os palestinos [não aceitos pelos seus irmãos árabes], também teriam aceitado a criação de seu Estado nas áreas que naturalmente já tinham ocupação mais densa de sua própria população. Isto sem falar que teriam tido todo apoio logístico de Israel; que, naquele tempo tinha genuínos líderes, ricos em humanidade.
Mas então sempre entra a Religião...
Aquela altura os radicais do Likud, partido que naquele tempo era muito mais radical do que hoje em dia, não aceitava que “as fronteiras bíblicas” de Israel fossem negociadas...
Perderam a grande chance. Foi depois disso que Arafat se tornou poderoso como homem do terror e como representante dos descontentamentos de uma expressiva parcela da população palestina.
É bom lembrar que os Palestinos são tão Jordanianos quanto qualquer judeu do norte de Israel é judeu em relação aos judeus do sul de Israel. Mas quando os Palestinos tentaram morar na Jordânia, na década de 70, milhares e milhares deles não apenas foram expulsos pelos seus irmãos jordanianos, como também foram mortos aos milhares, episódio trágico que veio a ser conhecido como Setembro Negro; que matou milhares de vezes mais palestinos do que todas as guerras ou lutas entre Israel e os militantes guerrilheiros, incluindo as mortes de inocentes que vivem entre os palestinos, e que são usados como escudo humano pela covarde desumanidade da guerrilha e do terrorismo.
A loucura de tudo isto vem da religião e de uma Psicologia de Amarguras Milenares.
Tanto judeus quanto árabes são descendentes de Abraão. Os árabes são descendentes de Ismael, filho de Abraão com a serva de sua mulher, Sara, a qual era egípcia e se chamava Hagar. Além disso, os filhos de Ismael também se aparentarem outra vez na segunda geração de Abraão, quando o neto deste, Esaú, filho de Jacó, que é Israel, casou-se com uma das filhas de seu meio/tio/avô Ismael.
Já os judeus de hoje [Israel] continuam a ser os descentes diretos de Abraão e sua mulher Sara.
Na Bíblia, para os que julgam que a questão tem de ser resolvida conforme as fronteiras geográficas estabelecidas nas Escrituras do Velho Testamento [já que no Novo Testamento o tema é irrelevante do ponto de vista político] há duas promessas de terra feitas por Deus a Abraão. A primeira dizia que Deus daria à descendência do Patriarca os termos que iam do Nilo ao Eufrates; do Mediterrâneo ao profundo do deserto: ou seja: do Egito ao que hoje é o Iraque.
Já a segunda promessa era exclusivamente pertinente a Israel [os judeus de hoje], e que dizia que as fronteiras da nação iriam de Dan, ao Norte, tendo o Monte Hermon como fronteira, e ao sul até Berseba, no extremo do deserto do Neguebe.
O Israel bíblico, portanto, era bem menor em tamanho do que a terra que Deus prometera dar ao restante dos descendentes de Abraão.
Ora, todos sabem que o mundo Árabe de hoje possui exatamente as dimensões geográficas da Bíblia, indo do Egito/Árabe de hoje á Mesopotâmia/Iraque de hoje; ou seja: do Nilo ao Eufrates, enquanto se aprofunda pelo deserto da Arábia.
Israel, todavia, que nunca saiu de sua terra por vontade própria, mas sempre pela opressão de agentes tirânicos — tenham sido os babilônios do século VI AC, ou tenham sido os Romanos do ano 70 DC — viu-se, como nação, por quase dois mil anos, sem o poder de retornar ao seu lugar de origem; isso enquanto vagaram por todos os países, da Rússia à Portugal, e, depois, nos Estados Unidos e todos os países da America Latina — entre tantos outros.
No curso desses dois mil anos de “Diáspora” ou “Dispersão”, os judeus foram perseguidos por quase todos os poderes políticos que encontram no curso dos séculos; mas nada se comparou à perseguição imposta pelo “Cristianismo”, que é a Religião fundada pelo Imperador Constantino, e que é, para os “cristãos”, é a mesma coisa que o Evangelho de Jesus. De fato é uma comparação tão esdrúxula quanto dizer que índios americanos são os fundadores dos Estados Unidos da America como a nação que hoje conhecemos.
Jesus nunca teve nada a ver com o Cristianismo; assim como o Cristianismo nunca teve nada a ver com o Evangelho de Jesus.
Sim, é tão louco como sugerir que o Bin Laden seja discípulo do Mahatma Gandhi!
O que aconteceu aos judeus na Alemanha Luterana da Segunda Guerra Mundial foi apenas o último e mais insuportável de todos os dilúvios assassinos que da parte do “Cristianismo” os judeus sofreram no curso dos séculos.
Foi porque o ocorrido foi tão inconcebivelmente desumano que as Nações Unidas, com o voto decisivo do Brasil pelas mãos de Oswaldo Aranha, que o povo Judeu recebeu permissão para voltar ao que antes era Israel, desde que os Romanos de lá os expulsaram por insubordinação às imposições daquela Besta de 10 cabeças que já era o Império Romano.
Eles voltarem, mas sem ajuda financeira de quase ninguém; afinal é um mito que os judeus americanos ou os Estados Unidos tenham dado rios de dinheiro para que os judeus lá se assentassem.
Não foi assim... De fato sempre houve judeus vivendo nos antigos termos de Israel, mas sempre oprimidos e sem autodeterminação.
Quando os que retornaram o fizeram depois de 1948, chegaram a uma terra de ninguém; abandonada por árabes e mais ocupada por judeus pobres até do que por beduínos árabes.
A terra não valia à pena. Tornara-se um deserto inóspito e cheio de doenças como a Malaria. Era o lugar que ninguém queria; e se hoje mana leite e mel foi apenas e exclusivamente pelo modelo comunista dos Kibutzim e semi-comunista dos Moshaves — que lutavam contra tudo e todas as coisas a fim de tentarem tornar novamente habitável a terra de sua própria história. O único comunismo que deu certo na Terra foi o praticado dentro dos Kibutzim de Israel.
A ajuda Americana, quando veio, não aconteceu por nada além de medo de que aquela parte do mundo caísse em mãos comunistas, já no início da Guerra Fria, visto que a antiga União Soviética armava os Sírios e os Egípcios com grande poderio militar.
Todo apoio “americano” a Israel teve sempre e tão somente, exceto nos anos do Presidente Carter, o interesse de proteger a região de qualquer que pudesse ser o alinhamento dos árabes ao comunismo Soviético; ou, no mínimo, pelo medo que os Soviéticos lá estabelecessem bases de operação militar. Nada além disso... Até que o terrorismo ali aprofundou as suas bases...
De fato se Israel é hoje um país desenvolvido e próspero, o é exclusivamente em razão de sua perseverança, coragem, força de trabalho e genialidade inegável.
Hoje, depois de tantas guerras maiores e menores, o povo de Israel está vivendo em estado de exaustão... E pior: sem lideranças que espelhem o espírito dos fundadores do Estado de Israel em 1948 e depois disso nos 25 anos seguintes.
Entretanto, tem-se que dizer que com erros e acertos Israel já tentou todo tipo de acordo de paz... Já trocaram terras bíblicas por paz... Já deram quase tudo, menos a bunda, mas não houve paz; posto que além dos Palestinos da linha antiga do Arafat ou da linha horrenda do Hamas, há ainda o ódio e o recalque histórico dos países árabes que cercam Israel; e que os odeiam por odiar; numa espécie de nazismo abraâmico e familiar incompreensível.
Para quem deseja entender a evolução ideológica que levou o Islã de Maomé a tornar-se o Islã do Bin Laden, recomendo a leitura do livro do Ali Kamel, “Acerca do Islã”, e que pode ser encontrado em qualquer boa livraria do Brasil.
Hoje o Hitler mais ameaçador que Israel tem no mundo é o atual presidente do Irã, amigo do Lula: Mahmoud Ahmadinejad.
Do ponto de vista histórico Lula está se fazendo um pequeno Mussolini no contexto do lado equivocado que ele está escolhendo para defender... Sim, sem saber onde se mete, dono de profunda ignorância histórica e incontrolável ambição, o Lula está virando um Lulaline ou um Mussolula, dadas as escolhas que anda fazendo... O Lula está virando um "argentino de cabeça" [...] na sua vontade de escolher qualquer que seja o lado do que lhe surja como interesse imediato e narcista. Rsrsrs!
Um dia o Lula me falou de sua amizade com o Kadaf [abril de 1998 dentro do meu escritório na Fábrica de Esperança]. Á época o Kadaf era ainda explicitamente um terrorista com ar de oficialidade presidencial. Segundo o Lula disse na minha sala, com o testemunho do Paulo Sérgio Rosa e de outros que ele não imagina que ouviam na sala ao lado, posto que falasse alto demais - o tirano presidente terrorista da Líbia, o Kadaf, queria dar 35 milhões de dólares para a Campanha dele em 1998.
Lula buscava então alguém para internalizar o dinheiro, pois teria que ser algo ilegal e sem que os radicais/morais do PT soubessem... Ele dizia que ou botava o dinheiro pra dentro do Brasil ou teria que ter o Dossiê contra o Presidente Fernando Henrique, do contrário não ganharia a eleição daquele ano. 
Lula sabe que não minto e que não tenho medo!
Ele sabe que eu disse a ele naquele dia que quem me contara a "história" do Dossiê, e que ele se queixava de que eu a ele nada dissera [nem a ninguém], era o mesmo amigo dele que na minha sala estava; e mais: que se desejasse falar de internalização de dinheiro, que falasse com a mesma pessoa; posto que ela sim era enfronhada no mundo de tais conhecimentos...
Ele jamais teria a coragem de me desmentir, nem nisto e nem em qualquer outra coisa que eu diga!
Digo isto depois que me senti no direito de falar as coisas como elas foram, especialmente depois que li as mentiras de seus depoimentos a meu respeito no processo no qual ele era o grande interessado e único beneficiário, chamado de Dossiê Cayman, mas que, sem qualquer escrúpulo, teve a coragem de dizer que tudo aquilo era “coisa do Caio Fábio”.
Voltando à vaca fria...
O conflito entre árabes e judeus tem natureza psicológico coletiva; é fruto de amarguras e recalques milenares. Mas o ódio do Presidente do Irã [Mahmoud Ahmadinejad] a Israel remonta-se a um conflito de outra natureza, este metafísico e não de natureza apenas política [ninguém tem que crer no que digo; posto que falo com base apenas na fé que tenho nas Escrituras, especialmente no que vejo, leio e penso entender do Profeta Daniel].
O Profeta Daniel nos diz que havia uma guerra espiritual entre o Principado Espiritual da Pérsia e o Principado Espiritual de Israel!
Isto porque quando Israel foi para o Exílio em Babilônia no VI Século AC, Daniel disse que se estabeleceu um conflito entre o Principado Espiritual da Pérsia e Israel. Ora, a Pérsia de antes é o Irã de hoje. E o mesmo conflito ou ódio louco está presente hoje; agora sob a suposta alegação de que tem a ver com o Islã, quando de fato não tem; até porque o Alcorão jamais estimulou tal ódio entre mulçumanos e seus parentes judeus.
Ora, isto para não falar que os iranianos são mulçumanos, mas não são árabes; assim como os Turcos, por exemplo, são constituídos de maioria mulçumana, mas também não são árabes.
O problema agora é que o Lula está levando o Brasil, do ponto de vista de sua política internacional, para um terreno perigoso e que o Brasil não precisa conhecer.
Sim, pois tanto é um chão milenar de uma guerra que não nos diz respeito [bastam-nos nossas guerras internas contra a corrupção, a miséria, a polícia corrompida, o Congresso ladrão, os governos bandidos, e os traficantes desesperados e loucos, e contra a miséria e a pobreza]; como também é uma associação com aquilo que, do ponto de vista da Bíblia, seria algo semelhante a aliar-se a uma espécie de “magia negra global”.
E como é que o Lula nos está pondo em tal estado de perigo político e espiritual?
Ora, não mais podendo governar o Brasil [tenta fazer sua sucessora de saias... e que nela nem sempre caem bem...], ele, Lula, que se dizia “Paz e Amor”, vem mostrando que sua grande ambição não é elevar o Brasil à categoria de potencia econômica mundial, mas sim de elevar a si mesmo a uma categoria nova; ou seja: de Presidente do Mundo como Secretário geral da ONU, posto no qual crê ele, “nunca antes na história desse planeta” houve nenhum cara com sua capacidade, ambição e poder carismático... E é verdade; como também nunca houve nenhum antes dele tão ignorante da História e dos conflitos implicados na questão...
Para isto, vendo que o apoio dos Estados Unidos não viria jamais à sua candidatura a Secretário da ONU, em razão de suas amizades estranhas e longas com gente como Fidel, Kadaf, Hugo Chaves, Mahmoud Ahmadinejad, entre outros malucos da terra; e que o mesmo estava acontecendo pela mesma razão em toda a Europa [ele bem que tentou “cantar” o Presidente da França como pôde, mas não conseguiu] — o antes Lulinha Paz e Amor pôs-se a buscar apoio entre todos os países pobres da África [onde quaisquer milhões de dólares fazem uma festa], entre todos os países árabes, e, do ponto de vista mais explicito ainda, entre os piores inimigos dos Estados Unidos e de Israel; inclusive fazendo de conta que não sabe que o maluco do Mahmoud Ahmadinejad já disse que assim que puder explodirá Israel e o riscará do mapa.
Além disso, graças às loucuras de seu amigo Hugo Chaves, cujas loucuras o inviabilizaram como líder latino americano, Lula agora é “o cara” seguindo a cúpula dos países Americanos; e que açambarca países do México para baixo...
Com a soma dos votos dos malucos com assento para votar no novo Secretário Geral das Nações Unidas, existe grande chance de que o Lula venha a ser o próximo presidente da ONU; e, então, preparemo-nos [...], visto que no melhor das possibilidades econômicas do Brasil, sem que o tenhamos elegido um Presidente para que ele se propusesse a tais “campanhas de surtos pessoais-globais”, o Lula colocará o Brasil numa zona mais que perigosa, convidando para dentro de nossa história aquilo que, “nunca antes na história desse país” teve qualquer coisa a ver conosco.
Fico imaginando um Brasil rico, porém atolado em conflitos que nunca antes na história desse país nos disseram respeito!
Afinal, pergunto:
Quem deu ao Lula o direito de entrar em tal empreitada ainda como Presidente do Brasil e colocando o país numa zona de guerra que não nos diz respeito?
Já gostei do Lula; quando ele era apenas um cara que dizia: “Me ensina; porque eu não sei nada!”
Hoje, todavia, ele se coloca em uma linha de fogo político e espiritual para o qual nenhum brasileiro jamais votou nele para ver acontecer!
Muito pior tudo ficará se quem ganhar as eleições deste ano for a Lula-de-saias, a Rousseff...
Deus nos livre!
Era só o que nos faltava: um país acerca do qual o mundo concorda que em breve será a 5ª Potencial Econômica da Terra, podendo vir a tornar-se a 3ª em não muito tempo [e isto não foi um milagre do São Lula, como ele amaria ser adorado...] — porém com um ex-presidente sofrendo de um surto de insanidade de potencia global, de vaidade cósmica; e pior: podendo ainda “presidir o mundo” via ONU [e ele, sendo eleito, o fará]; tendo ainda o poder de ser o Real Presidente do Brasil; posto que a Rousseff será apenas um fantoche do Lalarafat!
Eu nunca antes declarei em quem votei ou votaria; porém, agora, ainda que apenas para poder dormir com a consciência tranqüila [...] declaro que votarei na Marina Silva; que pode ter a saúde fraca, mas tem caráter e consciência; e melhor: não caiu no surto diabólico que hoje possuiu o Lula que, no passado, costumava me ligar aos sábados para comentar a mensagem que eu tinha acabado de pregar no meu programa de televisão “Pare & Pense”.
Naquele tempo eu abominava o que os evangélicos diziam e projetavam sobre ele... Mas hoje vejo que estavam errados na temática do medo, mas que estavam certos no medo, ainda que sem tema.
O Lula de hoje me faz mais mal como idéia de Brasil Futuro do que quase qualquer outra ameaça nacional que ainda esteja por vir a ser criada; exceto essa que se Rousseffa bem diante dos meus olhos.
Lalarafat e Rousseffarat me dão angustia pelo futuro do Brasil no mundo; ou seja: na Terra!
Afinal, nem por ser um chavão deixa de ser verdade o que todas as sabedorias passadas nos ensinaram...
Dize-me com quem andas, comes e gargalhas, e eu te direi quem tu és; ou, pelo menos, no que tu te tornarás!
Outro dia ouvi o Lula dizer que as criticas que começa a receber [tardiamente no Brasil] não são justas; pois, diz ele, um estadista tem que ser amigo de todos, do Obama ao Mahmoud Ahmadinejad.
Mentira! Na Verdade o Presidente do Brasil não tem permissão eleitoral para fazer amizades com bandidos em nome de uma Fraternidade de Ambições pessoais!
O Lalarafat pode fazer amizade com quem quiser quando deixar a Presidência, mas não teve nossa permissão para aliar-se aos Marcolas e aos Beira-Mar do Planeta.
O que ele não tem é coragem de dizer que a sua Grande Campanha está em curso, e que para ele, hoje, mais importante do que eleger a Dilmahmadinejad é ganhar o lugar de Secretário Geral das Nações Unidas.
É ver e crer... Mas tem que ficar de olhos bem abertos!



Caio
29 de março de 2010
Avião da Air France; lendo jornais do mundo todo; e temendo pelo Brasil de todos nós.


Retirado de http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=05839

domingo, 20 de fevereiro de 2011

“BOATE EVANGÉLICA, CERVEJA SEM ÁLCOOL...” – NÃO É O MUNDO NA IGREJA?



----- Original Message -----
From: “BOATE EVANGÉLICA, CERVEJA SEM ÁLCOOL...” – Não é o mundo na igreja?
To: contato@caiofabio.com
Sent: Friday, June 10, 2005 5:00 PM
Subject: Socorro - Será que sou mais um "evangélico"?


Querido Pastor Caio Fábio,

Graça e Paz nAquele que nos satisfaz em tudo!

Nasci em um lar evangélico, aprendi que nosso testemunho de cristão deve servir de luz para o mundo, que como crentes em Cristo Jesus não somos diferentes mas devemos fazer a diferença... Será que já estou sendo "evangélico"?

Mas a cada dia que passa entro mais em contradição, não com minha fé em Cristo Jesus, mas com as doutrinas impostas pelas "igrejas". Sou de uma igreja bem formal.

Sempre aprendi, e cresci com isso, que o crente deveria ser diferente, pois tem a luz de Cristo, e porque crente é o sal da terra.

Sei que já me entende...

Não gostaria de julgar as pessoas, as atitudes delas; mas cada dia que passo, vejo que a Igreja de Cristo tem-se confundido com as coisas do mundo.

Existem coisas que não consigo aceitar nem entender, como: "Boate evangélica; crente bebendo cerveja santa; festa junina santa; baile santo"... Hoje em dia tudo é permitido... Qual a diferença do povo de Deus?

Sou um jovem de 28 anos e não me enquadro no estereótipo "quadrado", mas será que a "igreja", "doutrina", conseguiram me fazer ser "quadrado"?

Será que eu deveria evoluir juntamente com as inovações propostas pelo mundo?

Obrigado pela atenção e amor dispensado.

Abraços,


Marcelo


Obs: Não poderia deixar de dizer o quanto teu site é abençoado.


NEle, em Quem a Graça é superabundante.


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Amigo e irmão Marcelo: Graça, Paz e Bem!

Leia Romanos 14 e você entenderá qual é a postura de um cristão frente coisas desse tipo. A leitura é tão simples que não farei comentário algum, pois sei que você entenderá.

Há, todavia, algumas coisas que gostaria de tratar com você, pois tenho algumas opiniões a lhe dar.

1o. Boate de crente, cerveja de crente, e tudo mais de crente e para crente, além de ser, em-si, algo careta e feio, é sintoma e manifestação de que os crentes não são o sal da terra, mas sim o sal dentro do saleiro. Ora, isto é reflexo daquilo que foi ensinado aos crentes: que o diabo mora na boate, que os demônios vivem no álcool e que o mundo é um lugar, não um espírito. Assim, quanto mais pensam que o mundo é feito de lugares, mais eles se tornam mundanos, visto que não vão aos lugares do mundo, mas criam seus “corbãs” (Mc 7:9-13) a fim de jeitosamente darem seus “jeitos” em relação àquilo que se diz ser mundano, mas que eles não vêem mal algum em fazer, tendo que fazê-lo dentro do aquário cristão, visto que para eles o mundo é um lugar, não um espírito. Assim, eles tornam mau, pela sua própria alienação e preconceito, algo que em si nem é bom e nem é mau, dependendo apenas de como cada um lida com a coisa em si.

2o. O mundo é um espírito, de acordo com Paulo. Ele chama de “curso deste mundo”, cuja tradução modernizada seria “o fluxo da corrente deste mundo”. Ora, esse espírito do mundo foi jeitosamente vinculado pelos evangélicos às coisas do lazer, do prazer, da diversão, dos relacionamentos, das festas, das boates, dos cigarros, das bebidas, das roupas e dos cosméticos. Assim, mesmo que uma pessoa que seja bondosa, sóbria, piedosa, misericordiosa, madura, limpa de olhos, sem inveja, não interessada em fofocas nem em disputas de espaço religioso, e plena de amor a Deus — ainda assim a tal pessoa será considerada mundana se tomar cerveja ou outra bebida alcoólica, se gostar de dançar, se fumar cigarro, se vestir-se bem e conforme gostos modernos e se não falar conforme a língua do gueto cristão. E isso é assim porque para os “evangélicos” o que contamina o homem é o que entra pela boca e não o que sai do coração. Ou seja: a maioria dos “evangélicos” são discípulos dos fariseus enquanto pensam que são discípulos de Jesus.

3o. No ensino da Palavra há “um mundo” ao qual se deve odiar e há “um mundo” ao qual se deve amar. O mundo que se deve odiar é feito de espíritos de maldade, inveja, corrupção, malícia, manipulação, ódio, raivas, iras, perseguições, antipatias, inafetividade, e objetização do próximo. Esse é mundo que se deve odiar, e que existe tanto na “igreja”, em seus concílios e em suas convenções, quanto em qualquer disputa política no Congresso Nacional. Já o mundo que se deve amar é feito de gente, de todo tipo de gente, e tem a ver com a celebração da vida, da alegria, da comunhão humana, da sociabilidade que aproxima os diferentes; visto que tal “mundo” é objeto do amor de Deus: a humanidade.

4o. Assim, em Jesus, o mundo existia muito mais no Sinédrio de Jerusalém do que na casa dos publicanos. Era em Jerusalém, a Jerusalém dos cultos ininterruptos, onde Jesus via o mundo; e é de lá que vêm os poderes acerca dos quais Jesus diz: “Vamo-nos daqui; pois aí vem o príncipe deste mundo” — embora quem chegue sejam as autoridades religiosas a fim de prendê-lO.

5o. Se o mundo, segundo Jesus, fosse festa, bebida, dança, etc, então, se deveria dizer que Jesus era um mundano, visto que Ele comia de tudo (a ponto de Lhe chamarem "glutão"), bebia de tudo (a ponto de ser designado como "bebedor de vinho"), andava com todos (a ponto se ser chamado "amigo de pecadores"), e não criava eventos para os pecadores, de um lado, e para os discípulos, de outro. Ao contrário, Ele levava os discípulos para a boate dos publicanos, para a festa dos pecadores, para os banquetes dos mundanos, do ponto de vista da religião.

6o. Jesus também não bebia cerveja ou vinho sem álcool. O vinho que Ele criou em Caná era vinho mesmo, como convinha ser em qualquer festa. Além disso, nos dias dEle, Joaquim Jeremias nos diz que a bebida mais comum era a "cevita", uma cerveja muito apreciada pelo mundo romano e por todas as pessoas da Palestina. Isso sem falar que o vinho da Ceia, segundo Paulo (I Co 11), tinha o poder de fazer embriagar ("...ao passo que há quem se embriague...”). Portanto, os cristãos originais não tinham essa neurose acerca de bebida alcoólica, até porque não dá para ser discípulo de Jesus e praticar essa forma de ascetismo —ou qualquer outra forma de ascetismo—, visto que Jesus era tudo, menos ascético; e o ensino de Paulo aos Colessenses é flagrantemente contrário ao ascetismo do tipo “... não bebas isto, não proves aquilo, não toques aquilo outro...”, coisas essas que Paulo diz que têm “aparência de sabedoria e humildade, mas que não têm valor algum contra a sensualidade”.
7o. O mundo que mais me apavora é esse mundo maligno que se disfarça de religião de Deus. É aí que as mais estranhas e malignas manifestações do mundo se manifestam, embora ninguém dance, beba ou fume. Sim, eles não fazem nada disso. Porém, devoram-se uns aos outros, conspiram contra os irmãos, torcem pela queda de alguns, alegram-se com suas vitórias filhas da malícia e vivem para garantir o cosmético de sua falsa humildade, as quais são os disfarces dos lobos que se vestem de ovelhas.

8o. Eu sou contra qualquer coisa "para crente", pois apenas aumenta o engano do ascetismo e exacerba a doença religiosa, a qual advoga que crente vota em crente, dança com crente, bebe bebida de crente, e vive num mundo paralelo. Ora, Jesus apenas pediu que estivéssemos no mundo, porém livres do mal. Para Jesus, fugir da vida era se tornar sal que perde o sabor, e que para nada mais presta, nem para o monturo.

9o. Eu vou a boate quando dá —infelizmente, hoje em dia, muito raramente. Mas quando vou, vou a uma boate de gente, onde eu possa dançar com minha mulher, e dançar músicas normais, conforme a poesia da vida. Quase não bebo, pois, depois de duas hepatites, meu fígado não gosta do impacto da bebida em meu organismo. Todavia, meu paladar gosta de um bom vinho, de uma cerveja geladinha num dia quente, de um “Porto” após as refeições, de uma caipirosca na praia, e de champanhe nas celebrações solenes.

10o. O que vejo é que pessoas para as quais esses mandamentos da etiqueta evangélica herdada dos missionários americanos —filhos do puritanismo anglo-saxão— são um problema, esses mesmos são os que mais se complicam na vida, posto que não sabem por que são obrigados a desgostar do que naturalmente gostam e por que têm que chamar de maligno aquilo que para eles não é nada. Assim, um dia essas pessoas explodem, e os resultados são desastrosos, posto que Paulo disse que o ascetismo não tem nenhum valor contra a sensualidade ou contra a embriaguez.



Ora, isto dito, quero afirmar mais o seguinte:


1o. Careta você é. Sim, um caretão evangélico. Explico: Você só me escreveu isso porque não gosta de ver boate de crente (nem eu), mas não consegue negar seu conflito e sua vontade de ser normal e poder gostar de tudo o que você gosta sem culpa, só que você não pode em razão das proibições dos fariseus que o discipularam.

2o. Você está se esforçando para ver “o mundo” nessas bobagens que foram criadas pelo próprio ascetismo evangélico e pela hipocrisia da religião, sempre tentando manter os crentes sob a tutela da “igreja”, e isso até na hora de dançar. E você faz isso da maneira mais “evangélica” possível, isto é, coando os mosquitos (as bobagens de crente que querem ser normais mas não têm permissão para isso; daí criarem esses “híbridos”), enquanto engole os camelos (o sistema de controle “evangélico”, com suas proibições, as quais condenariam como mundano o próprio Jesus).

O que se tem que saber é que uma pessoa que aparecesse fazendo o que Jesus fazia (curas, milagres e libertações) e dizendo o que Jesus dizia, se, todavia, vivesse com a liberdade que Ele tinha de comer e beber nas festas dos “mundanos” (publicanos e pecadores), tal pessoa seria vista pelos “evangélicos” do mesmo modo que os fariseus e religiosos viram Jesus em Seus dias.

Ou seja, o olhar dos “evangélicos” não vê a vida com os olhos de Jesus.

Ora, quem quer que não veja a vida com os olhos de Jesus, mesmo que seja cristão ascético, esse é mais mundano do que os “mundanos” que tal pessoa condena.

Minha sugestão a você é que esqueças as doutrinas de homens que lhe ensinaram, e que abra os evangelhos e as cartas de Paulo, e os leia com a mente mais virgem que você tiver; e, assim, depois me escreva, e me diga se sua mente não mudou completamente.

Eu teria muito mais a lhe dizer, especialmente quanto ao risco de você estar com raiva de não ter nem a cabeça boba dos que criam “boate para crentes” nem ter a liberdade para viver a vida conforme a sua consciência, visto que sei que você já não é quem um dia foi, porém ainda não teve a coragem de assumir sua própria consciência diante de Deus, pois teme transgredir os mandamentos dos anciãos.


Receba meu carinho e meu abraço!


Um beijão para você!


NEle, que comia e bebia com pecadores, e ia onde era convidado com boas intenções,




Caio