sexta-feira, 22 de outubro de 2010

NÃO TENHO COMO EXPLICAR: CÉU, INFERNO, ETERNIDADE, ETC...

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NÃO TENHO COMO EXPLICAR: céu, inferno, eternidade, etc...  

Quando Jesus disse que nós, humanos, ao julgarmos os outros julgávamos a nós mesmos, enunciava algo cuja aplicabilidade é absoluta e se estende para todas as camadas de qualquer existência consciente.

Ninguém escapa disso, até que creia que é assim. Então, entendendo que sabe apenas em parte, vê somente em parte, e compreende somente em parte, começa, pelo não julgamento, a saber muito mais, a ver bem mais fundo, e compreender bem mais amplamente; posto que é na ausência de juízo temerário (que é todo juízo humano que sentencie um outro aos olhos de Deus, ou que pretenda definir e congelar para sempre uma alma do próximo), que o amor encontra o seu ambiente; e, sem dúvida, nada aumenta mais a percepção humana que o amor.

Assim, quanto menos se sabe, vê e compreende, mais se julga, mais se condena, mais se executa; e quanto mais se sabe, vê e compreende, menos se julga, menos se condena, e jamais se executa ninguém.

Esse que não julga a outros, julga-se a si mesmo. Entretanto, conforme seu próprio juízo, deve viver sua própria vida, sem se submeter a juízos farisaicos, e, nem tampouco, deve deixar de respeitar a fraqueza de consciências mais fracas.

Ora, tal princípio vai das camadas psicológicas mais obvias às realidades espirituais mais elevadas.

No entanto, admitir que nosso julgamento de outros é apenas a nossa própria visão de nós mesmos e de nosso mundo mais que particular, cria uma definição acerca da “teoria do conhecimento”; ou seja; determina um valor de natureza cognitiva.

Assim, quando as pessoas me perguntam se creio que existe inferno, se creio em sua eternidade, se sei o que é eternidade, se acredito no Tribunal de Cristo como um Lugar, se o Milênio do Apocalipse é de mil anos, e coisas do gênero...—, minha situação fica muito difícil; pois, de fato, creio em inferno, em sua eternidade, no tribunal de Cristo, e em todas as demais coisas que estão afirmadas nas Escrituras.

Todavia, como só vejo, sei, e compreendo a partir de mim mesmo, e como não creio no letrismo da Escritura, mas sim em seu espírito, que é o que produz vida — conforme sou ensinado por Jesus —, então, ao ser indagado se creio em tais coisas, digo que sim. Mas quando sou chamado a explicá-las, além de não poder fazê-lo — o que posso é intuir —, ainda assim, na maioria das vezes, não me faço perceber por grande parte das pessoas.

E por quê? Ora, é que cada um só compreende a partir de si mesmo também. Nesse caso, quando a alma se dilatou pela compreensão que vem do amor (que é feita de pura intuição), então, mesmo sem compreender para poder explicar, tal pessoa discerne para si o que é.

Ora, nesse caso, muitas vezes, tal pessoa ouve muitas coisas que supostamente vêm das Escrituras — só que sempre como letra morta e parada, feita de dogmas e doutrinas —, e, sem saber dizer o porquê, no fundo do coração, não consegue crer naquilo que se diz que ela precisa confessar com a boca para ser crente mesmo.

É algo parecido com “crente” cantando “Pátria amada, idolatrada, salve, salve!”. Canta, mas não crê!

Ora, estou dizendo isto porque creio que os sistemas de julgamento e de compreensão que cada indivíduo possui em relação a si mesmo, e projeta nos outros, também se aplica a tudo o mais; incluindo a “compreensão coletiva” de uma determinada geração.

Exemplo: numa cristandade que fez a eternidade ser apenas um Tempo Sem Fim, o inferno é um tormento num tempo sem fim; e como Tempo demanda Espaço, então, logicamente, o inferno tem que ser um Lugar.

Ora, se se é letrista, então, se lê na Escritura algo sobre “aquele lugar”; ou: “Botou uns à direita e outros à esquerda”; ou: “Este lugar de tormento”; ou: “Manda que embeba uma esponja em água e me molhe a língua (no inferno)”—; então, imediatamente, ao se ler coisas desse tipo, se diz que qualquer um que diga crer no inferno, mas que não creia que ele é um “lugar”—como são os lugares, feitos de tempo e espaço—; que diga crer em eternidade, mas não como um “Tempo Sem Fim”—; esse logo é imediatamente rebaixado à condição de “herege”, um relativizador da Escritura, um falso profeta.

Eu creio na existência do Inferno e de muitos outros infernos. Eu creio no Dia do Juízo e creio que todos os dias são de juízo; sendo que há uns maiores.

Eu creio que Jesus voltará, embora creia que todos os dias Ele esteja voltando.

Eu creio no Arrebatamento dos Santos, embora creia que todos os dias muitos santos são levados.

Eu creio no Céu e nos céus; na Morada e nas muitas moradas; no Galardão, mas também creio na “pedrinha branca”.

Porém, para mim, o inferno só é tempo-quase-sem-fim, na Terra; onde existe tempo e espaço, e onde o agravo da culpa, da dor, do remorso ou da vergonha “fazem” o tempo não ter fim, e “fazem” com que a própria Terra seja insuficiente para que essa pessoa se esconda da vergonha e do juízo.

Ora, há pessoas que não saem desse inferno “até que paguem o último centavo”.

No entanto, pela própria natureza e significado do que é eterno, não creio no inferno como um lugar.

Se é lugar, é no tempo. Se é eterno, é no não-tempo.

A eternidade não é a longevidade do tempo, mas sim a sua inexistência. E como creio na eternidade, creio que o Inferno é algo que acontece no não-tempo; sendo, portanto, de natureza dimensional e existencial.

Assim, do ponto de vista do Tempo, o Inferno como tempo, inexiste. Porém, do ponto de vista da eternidade, esse julgamento é feito de “Momento-é”: que é aquilo que chama todas as coisas à existência e as expõe à verdade; e, assim, a consciência é queimada pelo juízo eterno como verdade; mesmo que no tempo não se tenha nem mesmo uma medida que seja menos que quântica para medir tal realidade ou lapso eterno.

No entanto, sinceramente, dado ao eterno fato de que o Cordeiro se imolou pela criação antes da fundação do mundo, eu creio que uma pessoa só passa a existir em estado-eterno-de-inferno se o desejar. Do contrário, nele não ficará nada além da eternidade do Momento-é.

(Veja que até para escrever isto aqui eu só consigo falar no não-tempo com categorias de tempo; daí eu ter dito: “...nele não ficará nada ‘além’ da eternidade do Momento-é.” Ora, “além” é sempre em relação a algo espaço-temporal, portanto, inadequado para descrever o não-tempo).

No entanto, assim como o Diabo, existem seres que odeiam de verdade o amor. Não sei explicar como isso é possível. Para mim é mistério. No entanto, tais seres optam por provar o inferno; e ao fazerem, desejam ficar nele como estado-existencial. Então, como espíritos, se demonizam; não havendo mais distinção entre eles e os demônios.

Também em razão de que o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, e, também, considerando que Paulo declara que o ponto Omega de todas as coisas será quando Deus, em Cristo, reconciliar todas as coisas com Ele mesmo, quer nos céus, quer sobre a terra—eu creio que haverá um “dia” (termo espaço-temporal e inapropriado) no qual todos, todas as criaturas conscientes, de todas as criações e de todas as dimensões e formas de existência, se reconciliarão com Ele.

Também creio que se houver “irreconciliáveis”, a mesma Voz que chamou todas as coisas à existência, agora, chamará essas poucas coisas à inexistência. Esta é a Segunda e Última morte.

No fim-começo-eterno, todos os Universos e Cosmos, e todas as Dimensões e formas de existência, cantarão um único cântico em todo o Ambiente de suas existências, na presença solene Daquele que é, que era, e há de vir; e dirão:

“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.”

Então veremos e ouviremos que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estará dizendo:

“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes responderão: Amém! Também os Anciãos prostrar-se-ão e adorarão.”

Ora, quando se diz “todas as coisas” ou “todas as criaturas”, é exatamente isto que se está dizendo. E como adoração e louvor são condições do amor, logo seria de se supor que todas as criaturas se reconciliarão com Ele; ou que havendo quem não queira, esse mesmo pela sua não-vontade de ser em Deus, na mesma hora deixe de ser; ou seja: de existir.

A eternidade como comunhão eterna será feita apenas das consciências que se unirem à vontade de Deus. Então, no incomensurável e irreferível Templo Sem Santuários, no qual existem todas as existências, tudo dirá apenas “Glória”; pois a luz do Cordeiro os iluminará eternamente.

Tudo isto só terminará assim porque começou assim, visto que o Alfa e o Omega são Um. Desse modo é que o Cordeiro-Alfa é exatamente Aquele que aparece como Cordeiro-Omega.

Jesus é a síntese do Alfa e do Omega!

Tudo começou com a Cruz. Tudo se Consuma na Cruz. E a consumação de todas as coisas é a Cruz.

A Cruz da Eternidade se fez Cruz na História. E a Cruz da História é a Cruz da Eternidade. Na Cruz, tempo e espaço fazem seu único vértice com o Eterno.

É por causa da Cruz Eterna que tudo já Está Feito ainda que nada tenha acabado!

Ora, tudo o que disse acima foi aquilo no que cri desde menino na fé; e, para tanto, tomo o Presbitério de Manaus e meu próprio pai como testemunhas, visto que esse foi o tema de minha tese de ordenação quando ainda era apenas uma criança pregando.

Digo isto porque os “maldosos” podem dizer que isso tem a ver com “conclusões recentes e circunstanciais”, talvez em razão de que creiam que nos últimos anos eu tenha precisado mais da Graça de Deus do que antes, ou, quem sabe, do que eles precisam.

No entanto, evangelizei, preguei, exortei, ensinei, gritei em estádios, anunciei em praças, falei na televisão, nos rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros, nas fitas de mensagens, etc...; e, sobretudo, cara-a-cara, no dia a dia, igual a carro velho, que onde pára, prega—sempre levando na alma e na fé exatamente estes conteúdos que aqui expresso com toda simplicidade.

Meu ânimo para pregar a Boa Nova sempre veio dessa Fonte. Ou seja: é a Promessa da Vida o que me motiva a pregar o Evangelho, e não a realidade do inferno. Afinal, de inferno todo mundo entende, posto que nele muitas vezes se vive. Mas de Céu e Graça, de Vida e Eternidade, pouco gente na Terra discerniu o significado; posto que este é apenas concedido por revelação.

Mas como me farei entender por alguém para quem a eternidade é apenas um “tempão imensurável”? Já esbarramos em problemas de natureza de juízo e percepção desde o início. Só uma revelação os fará perceber e discernir o que digo; posto que aqui não descreio de nada, mas quebro muitos paradigmas e arquétipos de “crenças” a meu ver vestidas pelo espírito do ódio, e não do amor de Deus.

Para mim, todavia, tudo isto é secundário, pois, de fato, a única Verdade é Cristo; o resto é discussão sobre o tema; todas fundadas em nossos próprios juízos morais e em nossos próprios dogmas ou limitações interiores.

O que me aflige e sempre afligiu, foi e é a percepção de que os crentes querem e precisam que o inferno seja como eles dizem; e que para lá vá gente diferente deles; pois, para eles, seria uma perversidade terem feito os “sacrifícios de abstinências” que fizeram (como os do Irmão mais Velho do Filho Pródigo da Parábola de Jesus), para, então, descobrirem que a misericórdia triunfa sobre o juízo em qualquer Instância, ou Era ou Aeon da existência.

Ora essa necessidade compulsiva que muitos cristãos têm do inferno como estimulo à vida com Deus na Terra, apenas demonstra a falta de amor por Deus, por parte de todo aquele que serve a Deus por medo. E esse desejo cristão de que “assim seja para toda gente diferente”, é a coisa mais anticristã que se poderia esperar de um ser genuinamente cristão.

Sim, isto porque há pessoas que odiariam a Deus se Ele acabasse com o Inferno. Nesse caso, o Inferno teria que ser outra vez recriado para abrigar esses amantes da danação.

Foi por essa razão que Jesus disse aos cães raivosos de dentro: “Muitos virão... (do norte, do sul, do leste e do oeste), mas vocês ficarão de fora!”

A maior certeza de condenação ao inferno deve ter todo aquele que não quer entrar na festa do Perdão. Esse, ficará de fora; e viverá de seu próprio ódio.

O “choro e ranger de dentes” são raivosos, não arrependidos; pois, eu lhes digo: Não importa qual seja o estado ou dimensão, onde quer que uma consciência se ascenda em arrependimento e compreensão do amor de Deus, daí tal pessoa sairá; e entrará na Festa; pois Deus é Pai e é amor.

Assim, o dogma da Graça é amor, e o dogma do Juízo é ódio.

Não adianta: no fim, todo o Evangelho é acerca disso!

Ora, isto, eu creio, só não entende aquele a quem o príncipe deste mundo tiver cegado o entendimento. Pois onde o amor de Deus se instalou, mesmo quem não sabe explicar, sabe, todavia, que é assim.

Prego a Boa Nova porque é uma ordem, mas, sobretudo, porque é um privilégio, visto que por ela me torno embaixador de paz, da parte de Deus, anunciando ao mundo que o Império das Trevas está vencido na Cruz, e que todo aquele que crer nisto, é transportado imediatamente para o reino do amor de Deus, no qual temos redenção, a remissão dos pecados.

Prego a Boa Nova porque desejo ver meu semelhante livre do pavor da morte e da escravidão ao diabo e ao curso deste mundo, os quais mantêm a existência na escuridão do significado da vida.

Prego a Boa Nova porque sei que com Deus tudo é melhor; até a dor; até a perda; até a angústia; até a morte; posto que somos doídos, mas não vencidos; sentimos perdas, mas jamais perdemos; provamos angústia, mas nunca sem a pulsão de uma esperança essencial.

Prego a Boa Nova porque sei que existem milhões, bilhões de almas humanas que intuitivamente concordam com Ele; as quais, já foram preparadas em suas consciências para recebê-lo, cumprindo a mim carregar o privilégio apenas histórico de ajudar a acender essa chama.

Prego a Boa Nova porque Deus preferiu que eu a pregasse, e não o próprio Arcanjo Gabriel.

Coisa de Deus! Vai Explicar?


Nele,


Caio




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VAMPIROS DE ALMAS COLETIVAS

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Desistir do bem é algo muito fácil neste mundo. Os salmos 37 e 73 nos mostram o processo. Quando quem lidera ou tem poder faz o que é mal, os demais perdem o ânimo. Então, o justo, na modéstia de seus passos, vai perdendo o alento. E, aquele que caminha sem tanta convicção, passa a invejar aquele que faz, faz, faz e nunca é punido; antes, é honrado.

A leitura do livro do Eclesiastes é mais que útil em dias como estes! 


Quando o status do cinismo prevalece, as reações são muitas; e sutis. Desde o cinismo que se instala como câncer, à inveja que o ser bom passa a ter do mal-feitor — tudo corre como as torrentes de águas destruidoras. 


E o mal se torna tanto pior quanto mais se fale como cordeiro e se haja como o lobo. Daí a perversão do “ético” ser enormemente pior do que a do corrupto; pois destrói todas as referencias. No linguajar bíblico: “... remove os marcos”. 


Isto sem falar nas vozes que olham para os céus e pensam que Deus enlouqueceu com a loucura dos malfeitores; ou que Deus mesmo não se preocupa com tais coisas.
 

“De que me serve Deus?” — pergunta a alma cansada.
 

Frequentemente tem-se que escolher entre poderes. E, nesse caso, a eleição para tal escolha deve contemplar, sobretudo, o fortalecimento daquilo que não abisma a alma nacional em estado de cinismo crônico. 


E isto vai de atitudes pequenas, no âmbito de nossas vidas pessoais, passa pela “igreja” e vai até o Estado. 


De onde vem o ânimo para a honestidade quando os que nos lideram mentem e enganam? 


O argumento de que ‘rouba mais faz’, aplicado ao Maluf, agora é algo que se aplica em geral. Até em relação ao Lula e Bolsa-Família-no-Bolso. Pode? Até quando?
 

Eleger um programa de governo para votar, é sábio. Mas não se pode fazer isto à custa da instalação do cinismo na alma nacional. Do contrário, os pobres comerão, mas será comida envenenada pelo sarcasmo. E o pão de hoje será o veneno de amanhã.
 

Portanto, nem só de pão vive o homem, mas, sobretudo, de dignidade, confiança, respeito, e honestidade.
 

Entretanto, quem divulga tais causas, não pode brincar de fazê-las menores; e nem tampouco pode fazer como o Conde fez nas disputas com o César Maia há uns quatro anos, quando disse: “Eu minto; mas o César mente mais que eu!”.
 

Não se governa fazendo avaliação de menos roubo! 


O programa Bolsa Família não pode ser Família no Bolso! — o Lula repudiaria isto se o programa não fosse parte de sua estratégia política. E eu sei o que estou falando; e baseado em horas e horas de conversa com ele mesmo no passado.
 

Sim! O Lula que eu conheci não votaria em si mesmo hoje! — é simples assim.
 

Isto era contra tudo o que as mentes historicamente mais lúcidas lutavam — até virar populismo eleitoral em favor deles.
 

Ah! Eu teria centenas de histórias e argumentos, mas, cansado de muitas “viagens”, apenas ouso dizer: “Que o Senhor nos salve de alimentarmos milhares de famílias, enquanto lhes roubamos as almas e a consciência!”.
 

Assim como o pão e a Palavra alimentam o homem, do mesmo modo o pão e a dignidade também o fazem!
 

Enquanto isto... Recolher-me-ei; e buscarei agir pelo não-agir. Quieto. Em oração. Afinal, eu creio que Deus é Deus; e que sobre tudo e todos reina; e que o que sinto é somente o que sinto; e nada, além disso.
 

Todas as nossas causas e clamores estão diante do Trono da Graça!
 

Cada um com sua própria consciência e discernimento. Mas Deus é um!
 

O que não podemos é deixar de discernir o que para nós é vampiro de sangue coletivo. Pois, em trocando beijos com tais entes, nós mesmos passaremos a detestar o nascer do dia, do sol e da luz — visto que nosso ambiente será a penumbra da quase-luz e da quase-treva.
 

Com todo carinho, reverência e oração por quem pensa e sente diferente,
 

Caio


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sábado, 16 de outubro de 2010

O QUE FICOU ESTABELECIDO NA CRUZ




Artigo 1º - Fica decretado para a consciência de todo homem que a Cruz de Cristo é a Realidade Primeira de todas as coisas, visto que antes de haver Luz, houve Cruz.








Artigo 2º - Fica estabelecido que toda a criação teve sua origem no Sangue, pois que o Cordeiro de Deus foi imolado antes da fundação de todos os mundos.







Artigo 3º - Fica para sempre declarado que a Luz só pôde ser criada porque a Cruz fez separação entre a Luz e as Trevas, sendo que ambas existem por decreto da Palavra de Deus, e somente se explicam no Eterno Sacrifício de Cristo antes de todas as criações.



Parágrafo Único: Em Jesus Cristo o Verbo se Encarnou, e a Cruz histórica é a Encarnação do Sacrifício Eterno realizado antes de todas as coisas e por todas as coisas.







Artigo 4º - Por decreto irrevogável está para sempre estabelecido que todo joelho se dobre e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a Glória de Deus, o Pai.







Artigo 5º - Fica decretado que o Mistério dos Mistérios é a Cruz de Cristo, e que dela são beneficiárias todas as criaturas, especialmente os seres humanos que Hoje assim já crerem.







Artigo 6º - Pela Vitória do Sangue de Jesus ficou estabelecido o Fim do Mundo e o Início de Todas as Coisas. Por isso, a eternidade já reina nos corações dos que crêem. Os inimigos dessa Vitória já foram despojados de seus poderes, estando apenas se servindo da ignorância dos que ainda não creram.



Parágrafo da Vitória: O Diabo e seus anjos foram despojados de seus poderes na Cruz de Jesus, tendo agora apenas o poder que a maldade humana lhes fornece como alimento. Mas o tempo está próximo.







Artigo 7º - Fica decretado que todo aquele que crer em Jesus terá acesso à Árvore da Vida e à exclusividade de uma Comunhão com o Pai que apenas a cada indivíduo concerne em Deus.



Parágrafo Diferencial: Todo aquele que crê anda com a marca do Cordeiro na fronte e é identificado pelos poderes invisíveis, mesmo estando calado.



Artigo 8º - Pela sabedoria eterna de Deus se fez decreto a seguinte certeza: Jesus é a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.



Artigo 9º - Por decreto do amor de Deus e de Sua fidelidade está estabelecido que ninguém que creia em Jesus será lançado fora da Redenção, e também que nada separará tal pessoa do amor de Deus para sempre. Nem o abismo!



Parágrafo da Vida: Quem crê está para sempre perdoado e pode andar tranqüilo em qualquer lugar, especialmente nos ambientes de seu próprio coração.









Artigo 10 - Fica de uma vez e para sempre estabelecido que aos homens é dado o direito de existir, porém toda existência só se transformará em Vida mediante a consciência do amor, pois Deus é amor.



Parágrafo Eterno: Ele é o Primogênito de toda criação, e por meio dele todas as coisas foram criadas; dele são todas as coisas, portanto, para Ele um dia todas as coisas retornarão. Na Cruz Ele reconciliou consigo mesmo todas as coisas, e todo aquele que crê tem que ter esse entendimento, para que viva bem, ame o próximo e não destrua a Terra.





Caio



16/9/03



Em Manaus, depois do segundo infarto de meu pai

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Jesus Cristo Góspel Pede Oração!

 


Quando eu ia nascer um anjo visitou minha mãe e disse que eu era o Filho de Deus. Depois ela foi visitar uma prima e o Espírito Santo fez o neném de minha tia saltar de alegria por minha causa. Sou um predestinado, aleluia!

Quando nasci vocês precisavam ver: Era mago para lá e pra cá; ouro, incenso, mirra; um coral de anjos lindos, cantando uma música divina, e até uns pastores de ovelhas ouviram e foram me adorar.

Mas a minha importância não parou aí. Até Herodes tremeu, aleluia! E mandou matar criancinhas para ver se me levava junto; mas um anjo me salvou.

Quando voltei tive que ficar quieto e aprender aquele oficio básico, que era só um disfarce; pois, eu fiz as florestas, já me imaginaram de carpinteiro? Isso acabou me prejudicando hoje em dia; pois agora todo mundo diz: “Ali vai o carpinteiro!” Vê se pode?

Eu mal esperava a hora de me mostrar ao mundo...

Quase o diabo me levou nas propostas que me fez, mas eu sabia que se aceitasse aquilo não viraria “Deus” pros outros. Então, agüentei firme.

Então, quando me soltei... foi cura pra todo lado.

Eu adoro ver o povo me ver, me desejar, me procurar, me implorar... Eu me sinto tão útil. Mas é verdade que a vida de meu primo João eu não queria pra mim. Deus sabe e me poupou de tal sorte sem sorte.

Já salvei casamentos com meu poder de fazer água virar vinho (e já sabia que podia, pois vinha tentando fazia tempo). Foi fundamental para estabelecer minha credibilidade.

E as outras coisas?

Naquele dia dos cinco pães e dois peixes foi o máximo. Liberei meu maior potencial até então. Mas acalmar ventos e ondas? Ah! Foi o máximo. E quando andei sobre as águas? Ver aqueles discípulos me chamando de Filho de Deus!... Ah! Se César tivesse ouvido! Mas vai chegar a hora dele...

Amém ou não amém irmãos?

Quando abri os olhos ao cego de nascença nem eu acreditei. Foi demais minha gente. Só Deus mesmo. Quer dizer: Só eu mesmo!

Lázaro, todavia, foi a glória. Quem dera todo mundo tivesse visto. Mas abafaram o caso. Que pena. Era a minha chance. Os invejosos do meu poder quiseram me matar...

Agora eu estou aqui, na casa de Caifás, esperando a decisão deles!

E as 12 legiões de anjo não aparecem...

Já pedi ajuda a Nicodemus e José de Arimateia. Mas parece que Judas está tentando algo. Espero que não mude de idéia.

Aqui neste poço da casa do Sumo-Sacerdote de Israel está me dando um grande arrependimento de não ter pelo menos atendido ao convite dos gregos e ter mudado para Edessa.   

O mundo merecia me conhecer. É um absurdo minha vida acabar assim.

Mas eu tenho um segredo:

Escrevi um livro contando tudo; se me matarem o livro vai sair; aí todo mundo vai saber quem sou; pelo menos a História vai saber.

É uma pena! Mas eles não souberam me usar. Agora estou aqui, sem esperança para o futuro.

Minha esperança é que Gabriel apareça, ou que Miguel venha. Se não, a Cruz. Mas isso está amarrado em meu nome.

Cruz? Que Cruz! Eu determino que não haverá Cruz. Sou Filho de Deus. Ele me honrará e não deixará que eu morra a morte do ímpio.

Tenho que parar...

Eles estão vindo...

Orem por mim...

Faça um clamor para o Pai me poupar da Cruz!

Isso não é morte para o Filho do Rei!

Um corrente, gente... Façam uma corrente!...



J.C. Gospel
322 Depois de Mim.



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Existem vários "Jesus" que Jesus Cristo nunca será.
Um deles é o "Jesus" que quando estava chegando a sua hora no monte das oliveiras, pede ao
Pai que o livrasse do PÁU, sendo mais "superior" em pouco aos discípulos. Em pouco porque os discípulos na hora "h" fugiram, mas esse "Jesus" tem do que se gabar, afinal, ele pode ter pedido um "santo livramento" mas pelo menos não foi um fujão! Neh "Jesus"?! Aleluia!
A pergunta é: que diferença faz, crer  nO Jesus que em fé sabia desde o princípio qual era seu chamado e não tinha tempo pra perder fingindo ser o "Jesus" cínico, narcisista e de falsa humildade?
Essa é a pergunta que você faz a si mesmo.
Uma das implicações naturais será a lapidação do seu ser á imagem e semelhança do Cristo que você crer.
Pense Bem!


nEle, "O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.",


Teu.


Beijo.


09 de outubro de 2010, quarto do meu irmão.